Silva, Armando Barreiros Malheiro da
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13,52 €Na luta renhida com as forças liberais, os contra-revolucionários portugueses empregaram um complexo dispositivo de propaganda, formalmente moderno, baseado num duplo efeito: defender, através de um discurso ideológico muito dogmatizado, a vetusta ordem teocrática consubstanciada na "santa aliança" do Trono com o Altar e, em simultâneo, estimular irracionalmente, graças ao forte perfil carismático do seu chefe - o Infante D. Miguel (1802-1866) -, o potencial mÃtico (subentenda-se messiânico) latente no imaginário colectivo.